quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CASSINO ROYALE


Particularmente nunca fui grande fã dos filmes do agente secreto britânico mais famoso dos cinemas, mas sempre procurei, na medida do possível, assisti-los. Muito charme e elegância, porém, pouca ação, esse era o problema dos filmes anteriores. Cassino Royale, consegue, no entanto, injetar o que faltava nas aventuras do espião, contudo, o filme não é, como alguns equivocadamente afirmaram, uma versão de Carga Explosiva: há muito menos ação no novo filme de James Bond no que do entregador maluco. Cassino Royale não se reduz apenas a explosões e tiroteios, mas isso não tira de forma alguma o mérito do longa, que tem o seu momento mais tenso, o verdadeiro clímax do filme, em um simples jogo de pôquer. Em sua primeira missão como 007, James Bond tenta impedir que um financista, que está sendo ameaçado por seus clientes terroristas, consiga recuperar seus fundos de investimento em um jogo de altas apostas. O James Bond interpretado por Daniel Craig passa da truculência para a sofisticação em questão de segundos, dando uma nova e convincente roupagem para o agente. O filme apresenta uma das cenas de tortura mais hilárias e insanas já vistas. James Bond ainda continua sendo James Bond: publicidade de traquinarias eletrônicas, exibição de lindas mulheres e de carros magníficos. No entanto, a interpretação de Daniel Craig abre um caminho inédito e bastante promissor para os filmes do agente 007. Os fãs tradicionais podem até torcer o nariz, mas esse é um dos melhores filmes de James Bond.

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