quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

PIRATAS DO CARIBE – NO FIM DO MUNDO



O terceiro filme do capitão mais maluco dos sete mares é cinemão da melhor qualidade.

A nova aventura do capitão Jack Sparrow e companhia conclui a trilogia Piratas do Caribe da maneira mais nobre possível: sendo franca – o filme é puro entretenimento e nada mais. Sem levar a si mesmo a sério, como foi o caso de Matrix, a produção acerta em cheio no objetivo a que se propôs: ser um dos melhores filmes pipocas de todos os tempos, com cenas de ação simplesmente espetaculares (e, lógico, completamente inacreditáveis e mesmo insanas, isto é, “mentirosas”) muito humor e, claro, Jack Sparrow e... mais Jack Sparrow. Seguindo a cartinha do Senhor dos Anéis, Gore Verbiski não comete o erro de outras trilogias, guardando o melhor do show para o final, mas, infelizmente, como em outras trilogias (Matrix de novo) erra na quantidade absurda de subtramas que não são, e nem poderiam ser, plenamente desenvolvidas no filme. Não estou me referindo aos ganchos, justos e bastante compreensíveis, deixados para os prováveis próximos filmes, mas, por exemplo, à introdução da deusa Calypso na trama e do lorde pirata chinês interpretado pelo excelente Chow Yun-Fat, personagens aparentemente importantes que são, porém, totalmente desperdiçados no filme. Ainda assim, Piratas do Caribe no fim do mundo diverte e diverte muito, entretanto, se você quer raciocinar e refletir sobre temas relevantes para o bem-estar da humanidade vá a uma biblioteca e fique longe dos cinemas por um bom tempo.

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